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Em um sentido
amplo, o termo terapia assistida por animais (TAA) inclui práticas e ações que
promovem benefícios motivacionais, educacionais, recreativos e, principalmente,
terapêuticos para melhorar a qualidade de vida e bem estar.
O contato e a convivência com animais sempre trouxe benefícios ao homem. Com a descoberta da TAA, as sensações de conforto e calma comuns a essa relação passaram a fazer parte do processo terapêutico de tratamento de diversas doenças, com eficiência atestada cientificamente.
Neste tipo de terapia, o animal é parte integrante do tratamento, ajudando a resgatar a afetividade, estimulando a sensorialidade e aumentando o ânimo do paciente. Também ajuda em exercícios fonaudiólogos, fisioterapêuticos, psicológicos e respiratórios através de muitas dinâmicas.
Há
diversos casos em que as terapias com a participação de animais podem ser
utilizadas:
· idosos
em lares de repouso;
· pessoas
com deficiências mentais ou problemas de aprendizagem;
· pessoas
hospitalizadas ou com problemas físicos;
· crianças
e adultos com problemas de adaptação social;
· pessoas
com problemas psicológicos
Também podem ser direcionados a pessoas de diferentes faixas etárias,
instituições penais, casas de saúde, escolas e clínicas de recuperação.
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Tomando como exemplo, temos os tratamentos
psicológicos. Este tipo de terapia surgiu em 1972, na Inglaterra, para o
tratamento de doentes mentais em um asilo psiquiátrico em Londres. No Brasil, o método foi introduzido no ano
de 1997 pela veterinária e psicóloga Dra. Hannelore Zucks. Neste tipo de tratamento, as
atividades com os animais diminuem a ansiedade e dor. Dessa forma, até mesmo o
uso de medicamentos diminui. Além disso, há casos comprovados na diminuição de
sinais de depressão, pois o contato com os animais aumenta os níveis de
endorfina.
Um dos animais mais utilizados em TAA é o cão.
Gatos, coelhos, tartarugas, calopsitas, cavalos e burros também são comuns em
terapias de recuperação e reabilitação e são indicados de acordo com a
necessidade do paciente. A escolha da espécie mais adequada para o tratamento é
feita sempre através de avaliação médica, e passa por etapas, tais como:
- os animais devem estar com as vacinas em dia e passarem por exames periódicos;
- os animais devem ser selecionados conforme o comportamento e ter treinamento constante;
- o paciente precisa gostar de animais;
- o paciente não pode apresentar alergias.
Cães e gatos
O simples ato de acariciar um gato ou um cachorro já ajuda no tratamento, já que, além de proporcionar os estímulos motores, ajuda emocionalmente, acalmando o paciente hospitalizado.
Entre as inúmeras espécies que podem participar do processo, os cães das raças Shih-tzu, Lhasa-apso, Labrador, Golder Retriever, Cocker, Buldogue Inglês, Buldogue Francês e Poodle são os mais requisitados por possuírem comportamento tranquilo e dócil.
Foto:
http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/beneficios-terapia-assistida-animais-taa/
Cavalos e
burros
Também chamada de equinoterapia, hipoterapia ou asinoterapia, a presença dos animais ajuda em tratamentos de crianças com paralisia cerebral, síndrome do Down, autismo, hiperatividade, esclerose múltipla e traumatismos cerebrais.
O tratamento é feito por meio da montaria no animal, o que estimula o contato físico e desperta os estímulos necessários, ou apenas pela simples interação com o animal. alimentando-o ou escovando-o. Também permite, durante a cavalgada, o fortalecimento da musculatura de pacientes com habilidade limitada de funções motoras.
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http://umolharsobreoautismo.blogspot.com.br/2009/01/terapia-com-animais.html
Coelhos
Os coelhos ajudam na coordenação motora porque segurar no colo um animalzinho desses, que é geralmente ativo, é um ótimo exercício.
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Calopsitas
Algumas atividades
podem ser feitas com calopsitas, como alimentá-las, deixá-las no ombro (são
utilizados animais mais mansos nesses casos), contar histórias sobre elas ou
desenhá-las, observando o animal.
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http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/110/imprime263255.asp
Em São Paulo, há vários lugares onde é aplicada
a TAA. O Instituto de Psiquiatria do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IPq-HCFMUSP) é um deles, onde utiliza
esse recurso para tratar crianças
autistas pacientes do ambulatório de psiquiatria.
Lembrar que todas as visitas são dirigidas por um ou mais profissionais especializados e/ou pelo dono do animal, devidamente treinados para a atividade.
Referências
–
http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/beneficios-terapia-assistida-animais-taa/
http://www.clickfozdoiguacu.com.br/foz-iguacu-noticias/15-razoes-para-voce-apoiar-a-terapia-assistida-por-animais
http://umolharsobreoautismo.blogspot.com.br/2009/01/terapia-com-animais.html
http://www.bolsademulher.com/pet/conheca-os-beneficios-que-terapias-com
http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/110/imprime263255.asp
file:///C:/Users/Meus%20documentos/Downloads/Terapia+com+animais.pdf
http://blog.farmina.com.br/pet-terapia-conheca-os-beneficios