sábado, 15 de dezembro de 2018

CERATOCONJUNTIVITE SECA (CCS)



Ilustração da anatomia do olho
Fonte: http://www.visaoanimal.com.br


A ceratoconjuntivite seca (CCS), xeroftalmia ou olho seco é uma doença ocular causada pelo ressecamento da córnea e da conjuntiva, seja pela insuficiência na porção aquosa do filme lacrimal (deficiência quantitativa) ou pela evaporação excessiva da lágrima (deficiência qualitativa). Com isto, ocasiona mais muco e gordura no filme lacrimal.

Muitas são as causas que levam um animal a ter a CCS. Além dos fatores congênitos, pode surgir por doenças sistêmicas, doença da glândula lacrimal, toxicidade e dano à glândula lacrimal por fármaco, lesão traumática da glândula lacrimal, envelhecimento, falta de vitaminas, entre outras.

O filme lacrimal pré-corneano é constituído por três camadas:

- externa - camada lipídica produzida pelas glândulas de meibômio (Meibomius) ou tarsais e pelas glândulas de Zeis, ambas localizadas na conjuntiva, que tem a função de inibir a evaporação da parte aquosa do filme lacrimal.

- intermediária - camada aquosa secretada pela glândula lacrimal principal (75%) e pela glândula da membrana nictitante (25%), que tem as funções de remover corpos estranhos, manter a atividade ótica da córnea e de servir como fonte de oxigênio e glicose. Esta camada contém substâncias antibacterianas, tais como IgA (imunoglobulina) e lactoferrina* (proteína).

- interna - mucosa onde é produzida a mucina** (proteína) pelas células caliciformes da conjuntiva, e sua função principal é auxiliar a porção aquosa a se fixar na superfície da córnea, ou seja, tornar a superfície da córnea que é hidrofóbica em hidrofílica permitindo sua maior hidratação e uma maior uniformidade de recobrimento.


*Lactoferrina - substância presente naturalmente no organismo, encontrada na saliva, na lágrima e no caso do homem, no esperma. Num corpo adulto, a lactoferrina transporta átomos de ferro, impedindo que eles sejam capturados por bactérias.

**Mucina – proteínas glicosiladas produzidas por tecidos epiteliais. Sua principal característica é a capacidade de formar géis, presente na maioria das secreções.

Embora qualquer raça de cães pode apresentar a doença, algumas apresentam maior predisposição para a CCS: Cocker Spaniel Americano, Buldogue Inglês, Schnauzer miniatura, Pug, Yorkshire Terrier, Pequinês, West Highland White Terrier, English Springer Spaniel, Samoyeda, Shih-tzu e Boston Terrier.

Ceratoconjuntivite em cão
http://www.portalagora.com/noticias/mostrar/pagina/9/id/50660


Em gatos, a CCS é menos frequente, sendo as raças Abssínio, Persa, Burmês e Himalaia com maior predisposição à doença.


Ceratoconjuntivite infecciosa bovina (CIB)

Doença ocular causada pela bactéria Moraxella bovis (germe gram-negativo aeróbico, altamente contagioso), que geralmente atinge o rebanho leiteiro, principalmente no verão. Nesta época há grande infestação de insetos como moscas (Musca autumnalis e Musca domestica), principais transmissoras da doença.

Alguns fatores podem contribuir para patogenia da doença, tais como poeira, gravetos, forragem seca, vento e luz, que podem iniciar um processo infeccioso, fazendo uma lesão inicial no olho, que servirá como porta de entrada para a bactéria.

Embora não seja uma doença fatal, é altamente contagiosa e afeta bovinos de todas as faixas etárias, principalmente bezerros (quando acometidos, podem apresentar déficits no desenvolvimento, ficando mais susceptíveis a outras doenças).

A CIB causa consideráveis perdas na produção do rebanho. Os custos advindos desta doença provêm da perda de peso, queda da produção de leite e despesas com tratamento. Os animais severamente afetados apresentam um grande desconforto e depressão. Também pode ocorrer surtos, o que envolve grande número de animais em um curto intervalo de tempo, causando um prejuízo ainda maior.

Estágios das lesões da ceratoconjuntivite infecciosa bovina
A) Área central de opacidade da córnea. B) Área central de opacidade da córnea circundada por um halo vermelho de hiperemia. C) Conificação da córnea (ceratocone). D) Ulceração da córnea com ceratomálacia e hemorragia.
FONTE: Claudio Lombardo de Barros, Laboratório de Patologia Veterinária – UFSM

  
Ceratoconjuntivite infecciosa em ovinos e caprinos (CCI)

Pode afetar tanto ovino e caprino, sem distinção de raça, sexo e idade, apesar de que borregos e animais mais velhos são mais facilmente acometidos. Os animais que adquiriram pela primeira vez a doença conseguem montar uma imunidade natural, que, com o passar do tempo, vai diminuindo, deixando-os susceptíveis novamente.

Ovino com ceratoconjuntivite
https://www.udesc.br/arquivos/ceo/id_cpmenu/1043/caderno_udesc_119_15198230630354_1043.pdf


Sinais e sintomas –

Os sinais clínicos dependem da gravidade do caso. Nos casos agudos, observa-se falta de brilho na córnea, secreção, blefarospasmo com ou sem úlcera de córnea. Em casos mais crônicos, observa-se opacidade, pigmentação, neovascularização, superfície corneal irregular, secreção e úlcera de córnea. Geralmente a secreção ocular é espessa.

Na CIB, os mais comuns são lacrimejamento e fotofobia, além de manchas brancas que podem ou não evoluir para uma úlcera. Pode ocorrer ruptura de córnea.

Nos ovinos e caprinos, os sinais clínicos aparentes são de anorexia, febre, dor, lacrimejamento, opacidade, sensibilidade à luz, entre outros.


Diagnóstico –

O diagnóstico é baseado no histórico e sinais clínicos e pela realização do exame oftalmológico completo, incluindo teste de Schirmer*.

*Teste de Schirmer: O teste lacrimal de Schirmer é a mensuração da produção de lágrima usado no diagnóstico da CCS, assim como no acompanhamento da resposta ao tratamento.

Teste de Schirmer
Fonte: http://www.oftalmologianimal.com.br/2009/05/ceratoconjuntivite-seca.html

Leituras menores do que 10 e 15 mm/min são diagnósticas para CCS. Leituras entre 10 e 15 mm/min são consideradas suspeitas, principalmente em cães de raças grandes.


Tratamento –

Atualmente os medicamentos mais usados para o tratamento desta afecção são a ciclosporina (imunomodulador e lacrimomimético), antiinflamatórios esteroidais, antibióticos e substitutos da lágrima. Todos estes medicamentos são usados topicamente. Técnicas cirúrgicas como transposição do ducto parotídeo podem ser executadas em casos onde o paciente não responde à terapia convencional. A técnica está associada a complicações a longo prazo como blefarite, desconforto, deposição de sais de cálcio na córnea e alteração da microbiota.

Para a CIB, animais com quadros agudos respondem bem à terapia com pomadas e soluções oftálmicas de gentamicina, cloranfenicol, oxatetraciclina, penicilinas e estreptomicinas em repetidas instilações diárias. No que tange ao uso de fármacos injetáveis, pode-se obter bons resultados com oxitretaciclinas de longa ação (20 mg/kg) intramuscular, em três doses intervaladas de 48 horas, ou com o uso de florfenicol (20 mg/kg) intramuscular, em duas doses com intervalo de 48 horas entre as aplicações. Existem vacinas inativadas em suspensão injetável para bovinos (MORAK® 5, KEVAC, BIOQUERATOGEN® ÓLEO).

Para ovinos e caprinos, utiliza-se antibióticos e solução fisiológica e pomadas para a limpeza do olho. Não existem vacinas específicas para ovinos e caprinos. As diferentes formulações disponíveis para bovinos não conferem proteção para ovinos e caprinos, pois o microrganismo responsável pela ceratoconjuntivite infecciosa em bovinos (Moraxella bovis) é diferente da espécie que acomete os pequenos ruminantes (Moraxella ovis).


Profilaxia –

Para os pequenos e grandes ruminantes, é necessário separar os animais infectados daqueles que estão saudáveis para evitar o contágio, promover o controle das moscas transmissoras da doença e manter a devida higienização do ambiente. Lembrar que animais recém adquiridos devem permanecer em quarentena antes de fazer parte do rebanho.


Referências –

Oftalmologia em Pequenos Animais
Série Clínica - Veterinária na Prática
Sally M. Turner – Editor da Série: Fred Nind
Elsevier - 2010

SUL BRASIL RURAL A/C UDESC-C
EDIÇÃO 119 ANO 5 - Quinta-feira, 17 de outubro de 2013

https://www.oftalmovet.com.br/doencas-oculares/catarata/
http://www.revistaveterinaria.com.br/2016/09/06/ceratoconjuntivite-seca-em-caes/
file:///C:/Users/renat/Desktop/MV/LIVROS/LIVROS%20OFTALMOLOGIA/Oftalmologia%20Veterinária.pdf
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/lactoferrina.htm
https://educalingo.com/pt/dic-pt/mucina
https://www.revistas.ufg.br/vet/article/view/7705/5466
http://www.revistaveterinaria.com.br/ceratoconjuntivite-infecciosa-em-ovinos/

terça-feira, 9 de outubro de 2018

CATARATA


Fonte: https://www.espacocao.com.br/catarata

A catarata é uma opacidade (turvação progressiva) no cristalino, que interfere na absorção da luz que deveria chegar até a retina. Esta opacidade ocorre devido a pouca oxigenação e, consequentemente, maior entrada de água no cristalino.

 O cristalino é a lente responsável por dar foco à imagem.

Fonte: http://www.compuland.com.br/oftalvet/catarata.htm


Cristalino (lente)

Fonte: https://www.martinezdecarneros.com/sinequia-ocular-que-es-tipos-y-tratamiento/

O cristalino possui uma cápsula anterior e uma posterior ambas parecidas com celofane. Nos cães, é uma lente biconvexa com pouco poder de acomodação, ou seja, possui baixa capacidade de focar objetos a distâncias variadas.

Desenho esquemático demonstrando a acomodação da lente
Fonte: http://www.oftalmologianimal.com.br/2009/04/catarata-canina-e-felina.html

O poder de acomodação no cão é pouco desenvolvido [cerca de 1 a 2 dioptrias* (D)], sendo que em um humano adulto jovem é cerca de 10 D. Com o passar da idade (cerca de 40 anos para humanos), há perda do poder de acomodação devido à perda de elasticidade do cristalino. Geralmente, nos humanos, a potência do cristalino aumenta de 19 para 30 dioptrias na acomodação.

Dioptria*: unidade de medida que se refere ao poder de refração das lentes em um sistema óptico. Isto é equivalente ao “grau” dos óculos para os humanos, sendo que 1 grau é igual a 1 D.

Algumas causas de catarata incluem: defeito genético, inflamação intraocular, doenças da retina, traumatismos, diabetes nutricional, tóxica e senilidade. Muitas cataratas são congênitas, ou seja, estão presentes desde o nascimento do animal.

Quanto a localização, pode ser: capsular, lenticular, cortical ou nuclear, anterior, posterior, equatorial, polar ou zonular. Podem se desenvolver em apenas um olho (unilateral) ou em ambos (bilateral). 

Catarara unilateral em gato
Fonte: https://www.peritoanimal.com.br/cataratas-nos-gatos-sintomas-e-tratamento-20637.html

Quanto a idade, podem ocorrer por diferentes motivos (não é uma regra):

Até 2 anos (no cão)
- congênita ou hereditária, sendo que a congênita pode ser deflagrada pelo estado materno (infecção, toxemia, etc)
De 2 anos até 5 ou 6 anos (espécie não especificada)
- cataratas juvenis (hereditária, diabetogênica, traumática, etc)
De 6 anos em diante (no cão) e em 20 anos (cavalo)
- cataratas senis

A catarata é uma das causas mais frequentes da perda da visão em cães, sejam mestiços ou de raças puras.

Raças predispostas a ter cataratas hereditárias: Afghan Hound, Beagle, Cavalier, Cocker Spaniel, Golden Retriever, Husky Siberiano, Labrador Retriever, Old English Sheepdog, Pastor Alemão, Pointer, Poodle Toy e Miniatura, Schnauzer Miniatura, Setter Irlandês, Welsh Corgi, West Highland White Terrier.

A catarata em gatos ocorre com menos frequência e está relacionada principalmente com o envelhecimento, inflamações intraoculares ou diabetes.


Tipos de catarata –

Fonte: https://dicaspeludas.blogspot.com/2012/12/esclerose-ou-catarata.html

Catarata incipiente: ocorre opacificação focal do cristalino ou sua cápsula, onde ocupa de 10 a 15% da área envolvida. Há reflexo tapetal. Apresenta-se na forma de pequenos pontos ou vacúolos no córtex ou no núcleo do cristalino. O animal acometido não demonstra comprometimento visual.

Catarata imatura: pode ocorrer em áreas de densidade variadas e a opacifidade é mais ou menos difusa. O reflexo tapetal está presente, mas pode haver comprometimento da visão. O grau de opacificação do cristalino pode variar de 10 a 80%. O cristalino apresenta aspecto “inchado” devido ao aumento de tamanho, que ocorre pela embebição das fibras do córtex por fluido.

Catarata madura: o cristalino se torna inteiramente envolvido e intumescente. A opacificação é densa e total, uniforme e esbranquiçada, também chamada de opacificação leitosa. Não há reflexo tapetal, nem visão. Pode ocorrer glaucoma secundário pelo aumento de volume do cristalino. Nesta fase, o cristalino apresenta um grau do opacificação maior que 80%. Para este tipo de catarata, a cirurgia é recomendada.

Catarata madura em cão da raça poodle (A) e catarata madura em gato da raça persa (B)
Fonte: http://www.oftalmologianimal.com.br/2009/04/catarata-canina-e-felina.html

Catarata hipermadura: estágio onde a doença está muito avançada; o cristalino apresenta tamanho reduzido, pois a proteína deste sofre liquefação e pode extravasar através da cápsula. O reflexo tapetal se apresenta obscurecido e a visão é ausente. Pode haver cristais no interior do cristalino.


Sinais –

O animal pode apresentar diferentes sinais, tais como passos anormalmente elevados, insegurança na hora de caminhar, tropeços, perde a noção de distância, não reconhece os familiares, apresenta olhos anormalmente úmidos e vermelhos, pálpebras cerradas. Pode haver mudança na coloração dos olhos, no tamanho e na forma da pupila.


Diagnóstico –

Após exames com amostras de sangue e urina para determinar o estado geral da saúde do animal, o diagnóstico é dado através de exame oftalmológico, onde é examinada a opacidade do cristalino, lacrimejamento e pressão intraocular (PIO), bem como através de exame de fundo de olho.

Além disso, pode ser efetuada uma avaliação de ultrassom do olho e uma prova de diagnóstico especial chamada eletrorretinografia (ERG*), que detecta transtornos da retina (pacientes com uma boa resposta elétrica da retina podem voltar a enxergar após a remoção cirúrgica da catarata).

- Diagnóstico diferencial: esclerose da lente (que ocorre em torno dos 8 anos praticamente em todos os cães).

ERG* - exame oftálmico não invasivo e indolor, que capta a resposta elétrica produzida pelas células da retina quando estimuladas pela luz. Esta resposta elétrica gera um gráfico, o que nos possibilita mensurar a função da retina. É realizado após aplicação de colírio anestésico, onde é posicionada uma lente de contato com eletrodos sobre a córnea.

Eletrorretinografia (ERG)
Fonte: http://www.oftalmologianimal.com.br/2015/06/eletrorretinografia-em-caes-e-gatos-o.html


Tratamento –

Não existem medicações confiáveis capazes de tratar cataratas, pois não impedem a progressão das opacidades do cristalino. O tratamento é cirúrgico. 

Algumas técnicas cirúrgicas existentes para tratamento das cataratas são: aspiração/dissecção, intracapsular, extracapsular e FE.

A técnica mais eficaz utilizada é a FE, onde um aparelho é inserido no interior do olho por uma incisão de 3 mm, com o auxílio de microscópio cirúrgico.  O aparelho emite vibrações ultrassônicas que destroem o cristalino, pulverizando-o e aspirando-o. O tempo da cirurgia é reduzido e a recuperação do animal é rápida (quando não há problemas secundários).

Podem ocorrer complicações em aproximadamente 10 % dos casos, incluindo glaucoma pós-operatório, sangramento secundário, descolamento de retina, infecção e inflamação (que pode se tornar crônica).

O pós-operatório exige cuidados, como respeitar os horários das medicações prescritas e não permitir que o animal tenha alcance ao olho, para não causar ruptura dos pontos dados (sutura) e provocar infecções através das unhas. Também serão necessárias consultas periódicas para avaliar a recuperação do animal.

É importante dar atenção à alimentação do animal com o passar dos anos, incluindo vitaminas E e C (antioxidantes), legumes e vegetais. Pode ser incluído o betacaroteno, que é convertido em vitamina A no organismo.


Aves –

Catarata em ave
Fonte: https://www.facebook.com/772740992823616/photos/a.792596874171361.1073741829.772740992823616/1312983805465996/?type=3&theater

As aves perdem qualidade de vida quando impossibilitadas de enxergar.

A catarata pode surgir da mesma forma que nos outros animais, ou seja, congênita, juvenil, senil, traumática, hereditária, ou deficiência de vitamina e exposição continuada a algumas luzes artificiais.

Por exemplo, uma deficiência em vitamina E no pai pode levar ao nascimento de um filhote cego. E a vitamina A é necessária para a pigmentação adequada e lacrimejamento dos olhos.

O tratamento é cirúrgico, mas apresenta riscos anestésicos e durante o procedimento devido ao tamanho da ave e ao tamanho do globo ocular (em aves pequenas).

A técnica cirúrgica depende do tamanho da espécie. Aves maiores, podem passar pela FE. Aves de tamanho intermediário precisam de cirurgia por técnica de irrigação e aspiração bi manual. Nestes casos, uma capsulorexis* é praticada. Em aves pequenas, é utilizada uma técnica de pressão/contra-pressão, onde apenas a função irrigação é utilizada, e, após a destruição da pequena cápsula anterior, fragmentos do núcleo são expulsos através da incisão única.

capsulorexis* - A capsulorrexe ou capsulorrexia, também conhecida como capsulorrexe curvilínea contínua, é uma técnica iniciada por Howard Gimbel, usada para remover a cápsula do cristalino do olho durante a cirurgia de catarata por forças de cisalhamento e estiramento.

A recuperação cirúrgica é mais leve do que em outras espécies. São utilizados antibióticos e anti-inflamatórios em forma local e oral. De um modo geral 15 dias são suficientes para a recuperação total, e os animais já se encontram visuais, muitas vezes, imediatamente após o procedimento.

Evitar a utilização de aves com problemas de catarata para reprodução.


Equinos –

Catarata em equino
Fonte: http://www.revistaveterinaria.com.br/2016/10/14/catarata-equina/

Diversos fatores podem levar o animal desta espécie a ter catarata. O mais comum é ocorrer por traumas, que desenvolvem inflamações oculares. Pode ser congênita e secundária a problemas do metabolismo.

Nos equinos raramente envolve todo o cristalino, não causando distúrbio funcional importante. Quando completas, entretanto, tendem a levar à cegueira total.

O tratamento mais eficaz para equinos é a cirurgia e, dentre elas, a FE.

As complicações mais comuns são uveítes pós-operatórias, aumento de pressão intraocular (PIO) e contaminação por fungos.

Tanto animais jovens como idosos podem desenvolver a doença.

Fonte: http://anjo-de-quatro-patas.blogspot.com/2012/05/os-caes-e-gatos-so-enxergao-preto-e.html


Não medique o animal!!!
Ele deve ser levado a uma clínica veterinária quando houver suspeita da doença. O tratamento correto será indicado pelo médico veterinário.


Referências –

https://www.oftalmovet.com.br/doencas-oculares/catarata/
http://www.compuland.com.br/oftalvet/catarata.htm
http://petcare.com.br/blog/catarata-e-esclerose-de-cristalino/
http://www.oftalmologianimal.com.br/2009/04/catarata-canina-e-felina.html
https://meusanimais.com.br/a-cirugia-de-catarata-nos-caes/?utm_content=buffer0333a&utm_medium=social&utm_source=pinterest.com&utm_campaign=buffer
https://www.espacocao.com.br/catarata
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/oJqbzqQcqiejXtg_2013-6-26-10-50-31.pdf
http://www.oftalmologianimal.com.br/2015/06/eletrorretinografia-em-caes-e-gatos-o.html
http://www.anmedin.com/pt/20.html
https://www.revistanossoclinico.com.br/cirurgia-de-catarata-em-aves/
http://www.revistaveterinaria.com.br/2016/10/14/catarata-equina/
http://www.cepov.com.br/banco/trabalhos/00003_0009.pdf
https://www.infoescola.com/optica/dioptria/